Moradores interditam RN-015 em protesto contra assaltos
Na manhã de ontem, os moradores das comunidades de Barrinha e Riacho Grande, zona rural de Mossoró, interditaram por duas horas, com barricadas e pneus queimados, a RN-015. O motivo para o protesto seriam os frequentes assaltos que ocorrem nas imediações, realizados por apenados do regime semiaberto, do Complexo Penitenciário Agrícola Mário Negócio (CPAMN). À noite a insegurança atemoriza a população.
De acordo com a organização do protesto, quando a noite chega os moradores são alvos fáceis dos presos, que conseguem transitar armados nas comunidades, fazendo assaltos e ameaçando as pessoas, sem que nenhuma providência seja tomada por parte da polícia ou da direção do presídio.
De acordo com uma mulher, que não quis ser identificada, a presença dos apenados em bares da localidade de Riacho Grande é muito comum de se ver, tanto durante o dia, quanto à noite. "Estamos assustados com a insegurança. Os presos chegam aos bares e ficam bebendo livremente, sem que nenhuma providência seja tomada. Quando alguém pensa em falar alguma coisa, eles ameaçam de morte", disse a moradora.
A mulher reclama ainda que nas comunidades não existem rondas, o que facilita ainda mais a ação dos malfeitores. "Minha filha outro dia por pouco não foi violentada, ela voltava para casa quando um homem tentou agarrá-la, felizmente escapou", acrescentou.
Defesa
O tenente-coronel Alvibá, diretor do CPAMN, disse que desconhece a presença de apenados nas comunidades à noite. Ele explicou que os cinco pavilhões reservados para os detentos do regime semiaberto são todos fechados a partir das 18h e nenhum dos 150 presos fica fora das celas.
"Diariamente supervisionamos as celas dos pavilhões e nenhuma delas se encontra violada, que possa permitir o detento se ausentar de lá à noite para assaltar ou fazer qualquer outra coisa nas comunidades próximas ao presídio. E se alguém vir um apenado nos bares, seja à noite ou de dia, comunique ao presídio que os nossos policiais vão tomar as providências", destacou o diretor.
Alvibá disse também que se detentos estiverem à noite praticando assaltos nas comunidades rurais é porque estão foragidos, daí a importância de denunciar casos dessa natureza. "Recentemente três detentos foram pegos fora das imediações da penitenciária e foram recolhidos imediatamente para o regime fechado, onde permanecerão até cumprir a pena. Se alguém souber de casos dessa natureza, denuncie, não fique calado", ressaltou.
A reportagem do O Mossoroense tentou ouvir as juízas Ana Cláudia Fecundo da Luz Lemos e Welma Maria Menezes, mas elas estavam viajando.
De acordo com a organização do protesto, quando a noite chega os moradores são alvos fáceis dos presos, que conseguem transitar armados nas comunidades, fazendo assaltos e ameaçando as pessoas, sem que nenhuma providência seja tomada por parte da polícia ou da direção do presídio.
De acordo com uma mulher, que não quis ser identificada, a presença dos apenados em bares da localidade de Riacho Grande é muito comum de se ver, tanto durante o dia, quanto à noite. "Estamos assustados com a insegurança. Os presos chegam aos bares e ficam bebendo livremente, sem que nenhuma providência seja tomada. Quando alguém pensa em falar alguma coisa, eles ameaçam de morte", disse a moradora.
A mulher reclama ainda que nas comunidades não existem rondas, o que facilita ainda mais a ação dos malfeitores. "Minha filha outro dia por pouco não foi violentada, ela voltava para casa quando um homem tentou agarrá-la, felizmente escapou", acrescentou.
Defesa
O tenente-coronel Alvibá, diretor do CPAMN, disse que desconhece a presença de apenados nas comunidades à noite. Ele explicou que os cinco pavilhões reservados para os detentos do regime semiaberto são todos fechados a partir das 18h e nenhum dos 150 presos fica fora das celas.
"Diariamente supervisionamos as celas dos pavilhões e nenhuma delas se encontra violada, que possa permitir o detento se ausentar de lá à noite para assaltar ou fazer qualquer outra coisa nas comunidades próximas ao presídio. E se alguém vir um apenado nos bares, seja à noite ou de dia, comunique ao presídio que os nossos policiais vão tomar as providências", destacou o diretor.
Alvibá disse também que se detentos estiverem à noite praticando assaltos nas comunidades rurais é porque estão foragidos, daí a importância de denunciar casos dessa natureza. "Recentemente três detentos foram pegos fora das imediações da penitenciária e foram recolhidos imediatamente para o regime fechado, onde permanecerão até cumprir a pena. Se alguém souber de casos dessa natureza, denuncie, não fique calado", ressaltou.
A reportagem do O Mossoroense tentou ouvir as juízas Ana Cláudia Fecundo da Luz Lemos e Welma Maria Menezes, mas elas estavam viajando.