Jornal Gazeta do Oeste Destaca: Estudantes são transportados para escolas em 'paus-de-arara'
Trafegar em média 25 quilômetros todos os dias em carrocerias de caminhões e caminhonetes sem qualquer segurança e isenção total de conforto é a rotina dos estudantes que moram na zona rural do município de Campo Grande, a 265 quilômetros da capital, Capital. Essa realidade vivenciada por crianças e adolescentes foi flagrada pelo jornal GAZETA DO OESTE, durante passagem pela região no início da tarde de quinta-feira, 6 de outubro.
Mesmo sem conhecimento sobre mecânica de automóveis é possível identificar que os veículos usados para fazer o transporte dos estudantes são precários e põem em risco a segurança dos passageiros. Carros antigos, como uma caminhonete Chevrolet de placa MXS-4846, que estava sem um dos faróis, e apenas uma cobertura de lona em armação de madeira servia de proteção para os passageiros.
Outro veículo também flagrado pela reportagem, um caminhão tipo D 10, ano 1982, que faz o trajeto diário do sítio Cabeça do Boi, a 25 quilômetros da zona urbana de Campo Grande, também apresentava o mesmo formato. Cobertura de lona e armação de madeira. Segundo o motorista, que se identificou como Lázaro, o percurso do sítio até a cidade dura em torno de uma hora.
DESCONFORTO
Para os alunos, o pau-de-arara (nome dado a este tipo de transporte) é muito desconfortável e apesar das reclamações a situação nunca mudou. A estudante do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Professor Adrião Melo, Marta Cristina da Silva Costa, diz que já está concluindo o ensino médio e nunca teve o privilégio de ir para a escola em um ônibus escolar.
Marta detalha que reside no Sítio Cabeça do Boi onde nasceu e desde o primeiro dia na escola o único transporte que conheceu foi o pau-de-arara. “É muito ruim e desconfortável, a gente fica com dor nas costas por causa da trepidação, porque a estrada é de barro e ainda tem a poeira e o vento, mas é o único jeito de ir pra escola”, relata.
Luzia Manuela Silva, 15 anos, aluna do 1º ano do Ensino Médio, também da Escola Estadual Professor Adrião Melo, reclama que não há como ser vaidosa quando o transporte para a escola é um pau-de-arara. “Não tem como manter os cabelos penteados e limpos, porque a poeira e o vento não deixam”, comenta.
Mesmo sem conhecimento sobre mecânica de automóveis é possível identificar que os veículos usados para fazer o transporte dos estudantes são precários e põem em risco a segurança dos passageiros. Carros antigos, como uma caminhonete Chevrolet de placa MXS-4846, que estava sem um dos faróis, e apenas uma cobertura de lona em armação de madeira servia de proteção para os passageiros.
Outro veículo também flagrado pela reportagem, um caminhão tipo D 10, ano 1982, que faz o trajeto diário do sítio Cabeça do Boi, a 25 quilômetros da zona urbana de Campo Grande, também apresentava o mesmo formato. Cobertura de lona e armação de madeira. Segundo o motorista, que se identificou como Lázaro, o percurso do sítio até a cidade dura em torno de uma hora.
DESCONFORTO
Para os alunos, o pau-de-arara (nome dado a este tipo de transporte) é muito desconfortável e apesar das reclamações a situação nunca mudou. A estudante do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Professor Adrião Melo, Marta Cristina da Silva Costa, diz que já está concluindo o ensino médio e nunca teve o privilégio de ir para a escola em um ônibus escolar.
Marta detalha que reside no Sítio Cabeça do Boi onde nasceu e desde o primeiro dia na escola o único transporte que conheceu foi o pau-de-arara. “É muito ruim e desconfortável, a gente fica com dor nas costas por causa da trepidação, porque a estrada é de barro e ainda tem a poeira e o vento, mas é o único jeito de ir pra escola”, relata.
Luzia Manuela Silva, 15 anos, aluna do 1º ano do Ensino Médio, também da Escola Estadual Professor Adrião Melo, reclama que não há como ser vaidosa quando o transporte para a escola é um pau-de-arara. “Não tem como manter os cabelos penteados e limpos, porque a poeira e o vento não deixam”, comenta.
Com informações da repórter Sayonara Amorim
Fotos: Alcivan Costa/Gazeta do Oeste
Fotos: Alcivan Costa/Gazeta do Oeste