Avanço do mar está ligado a fenômeno das placas tectônicas, diz professor
O fenômeno chamado "Reativação Neotectônica" é apontado como a causa principal do avanço do mar no litoral setentrional do Rio Grande do Norte. Segundo o professor Robson Filgueira, mestre em meio ambiente, do Departamento de Geografia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), existe um movimento da placa tectônica em direção ao mar, embora não seja percebido.
De acordo com Robson, apesar de ser uma placa estável, mesmo assim sofre acomodações. "Isso gera os processos de sedimentação e erosão, que também são influenciados pelas correntes, ventos, ondas e marés", completou.
O professor disse ainda que está se formando uma restinga na embocadura do rio Apodi/Mossoró. "Essa alteração na linha da costa é decorrente de vários fatores; um deles é a intervenção do homem, que acelera alguns dos processos naturais quando fazem dragagens ou aterros, por exemplo."
Outro fator que deve ser considerado é que toda essa região é baixa, muito próxima do nível do mar. Esse seria, segundo o professor, mais um fator considerável para as alterações na geografia das regiões provocadas pelas mudanças cíclicas das placas.
"O problema de avanço do mar é um fato. Os populares estão evidenciando isso porque está acontecendo", enfatizou Robson Filgueira, alertando ainda as pessoas que pretendem investir em imóveis nas áreas próximas da praia. "Se alguém vai comprar uma casa no litoral, precisa pensar bastante na localidade", disse.
AVANÇO DO MAR
O avanço do mar é visível em todo o litoral setentrional. As marés estão cada vez mais altas em regiões como Grossos, Areia Branca, Porto do Mangue e Macau. Neste ano, dois momentos enfatizaram ainda mais esse fenômeno. O primeiro deles foi a ressaca do mar ocorrida antes do carnaval que destruiu parte do asfalto da RN Costa Branca, entre Grossos e Tibau, e avariou o recém-construído muro de arrimo de Macau. O outro, foram as marés de 2.8 metros registradas no último final de semana, decorrente de outro fenômeno: a superlua (supermoon).
Os moradores do litoral dizem que o mar avançou, em média, 10 metros nos últimos dez anos. A diminuição, pela erosão, causada na pedra de Tibau e no Pontal, na praia de Pernambuquinho, em Grossos, é exemplo dessa mudança.
De acordo com Robson, apesar de ser uma placa estável, mesmo assim sofre acomodações. "Isso gera os processos de sedimentação e erosão, que também são influenciados pelas correntes, ventos, ondas e marés", completou.
O professor disse ainda que está se formando uma restinga na embocadura do rio Apodi/Mossoró. "Essa alteração na linha da costa é decorrente de vários fatores; um deles é a intervenção do homem, que acelera alguns dos processos naturais quando fazem dragagens ou aterros, por exemplo."
Outro fator que deve ser considerado é que toda essa região é baixa, muito próxima do nível do mar. Esse seria, segundo o professor, mais um fator considerável para as alterações na geografia das regiões provocadas pelas mudanças cíclicas das placas.
"O problema de avanço do mar é um fato. Os populares estão evidenciando isso porque está acontecendo", enfatizou Robson Filgueira, alertando ainda as pessoas que pretendem investir em imóveis nas áreas próximas da praia. "Se alguém vai comprar uma casa no litoral, precisa pensar bastante na localidade", disse.
AVANÇO DO MAR
O avanço do mar é visível em todo o litoral setentrional. As marés estão cada vez mais altas em regiões como Grossos, Areia Branca, Porto do Mangue e Macau. Neste ano, dois momentos enfatizaram ainda mais esse fenômeno. O primeiro deles foi a ressaca do mar ocorrida antes do carnaval que destruiu parte do asfalto da RN Costa Branca, entre Grossos e Tibau, e avariou o recém-construído muro de arrimo de Macau. O outro, foram as marés de 2.8 metros registradas no último final de semana, decorrente de outro fenômeno: a superlua (supermoon).
Os moradores do litoral dizem que o mar avançou, em média, 10 metros nos últimos dez anos. A diminuição, pela erosão, causada na pedra de Tibau e no Pontal, na praia de Pernambuquinho, em Grossos, é exemplo dessa mudança.