Federais do RN têm o melhor desempenho

Os melhores desempenhos no Índice Geral de Cursos (IGC) entre as universidades do Rio Grande do Norte ficaram por conta das instituições federais. Apenas a Universidade Federal do RN (UFRN) e a Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA) obtiveram indicador quatro, sendo que a nota máxima é cinco.

Já a única universidade do Estado, a UERN, com o campus central em Mossoró, obteve nota 3, o mesmo desempenho da grande maioria das demais universidades, particulares e públicas, sediadas no Rio Grande do Norte. Exceto a Faculdade de Ciências e Tecnologia Mater Christi, que amarga o pior desempenho com ICG, dois.

Com o baixo desempenho, a instituição entra no quadro das universidades que poderão ter suas atividades suspensas, segundo anunciou ontem à tarde o ministro da Educação, Fernando Haddad. A intenção do Governo Federal é chamar a atenção das 683 instituições de ensino superior com notas entre 1 e 2, que não cumpriram os requisitos estipulados pelo Inep de perfil do corpo docente, infraestrutura da faculdade e do projeto político pedagógico.

O índice máximo só foi atingido por 27 instituições, sendo que nenhuma delas está sediada no Norte e Nordeste do Brasil. A cota de excelência representa pouco mais de 1% do total de universidades, faculdades e centros de ensino superior avaliados.

Já no leque das 19 instituições potiguares avaliadas, algumas universidades particulares ficaram sem conceito. Já a Universidade Potiguar (UnP) e a Faculdade de Enfermagem Nova Esperança (FACENE), ambas com campus em Mossoró, obtiveram percentual três. Confira na ilustração ao lado o ICG de todas as Universidades do Estado avaliadas pelo MEC.

Juntas, as duas Universidades Federais oferecem quase 7,5 mil vagas de ensino superior. Sendo que a UFRN tem a maior oferta do Estado com seis mil vagas e é a quarta maior em absorção de universitário no Nordeste. Já a Ufersa soma 1.170 vagas de acordo com o último censo do IES divulgado pelo Governo Federal.

Um dos critérios de avaliação do ICG é o índice de avaliação dos cursos e no último levantamento a Federal de Mossoró comemorou a elevação do percentual em alguns cursos como os de Agronomia e Medicina Veterinária, que também pela primeira vez alcançaram o índice quatro. "Este progresso na conceituação do IGC e CPC é uma conquista de todos nós, haja vista que este índice é mensurado a partir de dados estatísticos da Universidade e do mérito dos discentes que se submeteram ao ENADE", considerou o pró-reitor Arimatea Matos.

Fonte: Jornal de Fato.