Polícia Civil decide entrar em greve
Num auditório em que cabem 180 pessoas sentadas, a assembleia da qual participaram em torno de 150 agentes e escrivães, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte decidiu, no começo da noite de ontem, pela deflagração de greve por tempo indeterminado, a fim de pressionar o governo a implementar o enquadramento da categoria conforme reza a lei 417/2010, inclusive reajustes salariais de 50% agora em maio e outubro de 2011.
A assembleia ainda decidiu que vão trabalhar 30% do contingente policial, na área administrativa e de serviços consideráveis inadiáveis e de apoio, como manda a lei de greve, enquanto em todas as delegacias do interior e de Natal os policias paralisam suas atividades.
A presidenta do Sindicato de Polícia Civil (SINPOL-RN), Vilma Marinho, disse, ainda, que só vão funcionar as delegacias de plantão das zonas sul e norte de Natal. "Quem estiver de plantão hoje vai trabalhar e ao amanhecer do dia", às 7h de hoje, "entrega as chaves da delegacias ao delegado escalado para trabalhar no plantão", dizia ela para os agentes, no auditório do Sinpol, na subida da ladeira do Baldo, Centro.
Depois da assembleia, Vilma Marinho chamou os agentes que quisessem para assinar o compromisso de participação nos piquetes, que começam às 8h de hoje, na Delegacia do Cidadão (DECIDA), no Shopping Via Direta, em Mirassol, e na Delegacia de Atendimento ao Turista (DEATUR), no Praia Shopping, em Ponta Negra.
Outra decisão tomada pela assembleia, segundo a presidenta do Sinpol, é de "não se abrir o sistema Hermes informatizado", pelo qual a Delegacia de Capturas (DECAP) informa ao Poder Judiciário quais são aqueles presos do sistema penitenciário que estão aptos a receber o alvará de soltura.
Às 8h de hoje, a Polícia Civil entra em assembleia permanente e, a partir daí, um grupo de servidores sairá pelas delegacias da Região Metropolitana de Natal tentando sensibilizar e informar os profissionais que estão no trabalho para aderirem à greve.
Para a sindicalista, o Governo tem dinheiro para todo mundo, tanto que "vai investir R$ 1 milhão para os clubes de futebol" do Rio Grande do Norte que vão disputar as séries B, C e D do Campeonato Nacional, mas não tem para honrar os compromissos previstos lei para com o funcionalismo público: "O Rio Grande do Norte é o único Estado governado pelo DEM, que quer fazer caixa com o dinheiro público".
Por volta das 16h45 de ontem, a presidenta do Sinpol saiu da reunião com o secretário estadual de Defesa Civil e Segurança Pública, delegado federal Aldair da Rocha, de quem ela ouviu a decisão do Governo de não atender as reivindicações da categoria quanto à implantação do enquadramento dos agentes e escrivães de Polícia Civil previstos na lei 417/2010.
Vilma Marinho disse que o secretário falou como interlocutor do chefe do Gabinete Civil, ex-deputado Paulo de Tarso Pereira Fernandes, com quem o Sinpol esperava ter uma audiência desde o começo da manhã de ontem. Por volta das 15h30, ela foi chamada a comparecer na Sesed, no Centro Administrativo, oportunidade em que esteve acompanhada de mais dois diretores do Sinpol: Erivan Fernandes e Francisco Alves.
Ela disse que o governo, apesar da entrevista concedida na semana passada por Aldair Rocha de que algumas medidas estavam sendo tomadas como a implantação do vale-refeição e contratação de pessoal terceirizado para fazer a limpeza das delegacias, não acenou com providências imediatas relacionadas aos sete itens administrativos constantes da pauta de negociação.
"A categoria está firme em sua decisão de pressionar o governo a cumprir o que já é lei", disse Vilma Marinho, quando saía do gabinete do secretário Aldair da Rocha, e seguia para a assembleia no Sinpol.
A assembleia ainda decidiu que vão trabalhar 30% do contingente policial, na área administrativa e de serviços consideráveis inadiáveis e de apoio, como manda a lei de greve, enquanto em todas as delegacias do interior e de Natal os policias paralisam suas atividades.
A presidenta do Sindicato de Polícia Civil (SINPOL-RN), Vilma Marinho, disse, ainda, que só vão funcionar as delegacias de plantão das zonas sul e norte de Natal. "Quem estiver de plantão hoje vai trabalhar e ao amanhecer do dia", às 7h de hoje, "entrega as chaves da delegacias ao delegado escalado para trabalhar no plantão", dizia ela para os agentes, no auditório do Sinpol, na subida da ladeira do Baldo, Centro.
Depois da assembleia, Vilma Marinho chamou os agentes que quisessem para assinar o compromisso de participação nos piquetes, que começam às 8h de hoje, na Delegacia do Cidadão (DECIDA), no Shopping Via Direta, em Mirassol, e na Delegacia de Atendimento ao Turista (DEATUR), no Praia Shopping, em Ponta Negra.
Outra decisão tomada pela assembleia, segundo a presidenta do Sinpol, é de "não se abrir o sistema Hermes informatizado", pelo qual a Delegacia de Capturas (DECAP) informa ao Poder Judiciário quais são aqueles presos do sistema penitenciário que estão aptos a receber o alvará de soltura.
Às 8h de hoje, a Polícia Civil entra em assembleia permanente e, a partir daí, um grupo de servidores sairá pelas delegacias da Região Metropolitana de Natal tentando sensibilizar e informar os profissionais que estão no trabalho para aderirem à greve.
Para a sindicalista, o Governo tem dinheiro para todo mundo, tanto que "vai investir R$ 1 milhão para os clubes de futebol" do Rio Grande do Norte que vão disputar as séries B, C e D do Campeonato Nacional, mas não tem para honrar os compromissos previstos lei para com o funcionalismo público: "O Rio Grande do Norte é o único Estado governado pelo DEM, que quer fazer caixa com o dinheiro público".
Por volta das 16h45 de ontem, a presidenta do Sinpol saiu da reunião com o secretário estadual de Defesa Civil e Segurança Pública, delegado federal Aldair da Rocha, de quem ela ouviu a decisão do Governo de não atender as reivindicações da categoria quanto à implantação do enquadramento dos agentes e escrivães de Polícia Civil previstos na lei 417/2010.
Vilma Marinho disse que o secretário falou como interlocutor do chefe do Gabinete Civil, ex-deputado Paulo de Tarso Pereira Fernandes, com quem o Sinpol esperava ter uma audiência desde o começo da manhã de ontem. Por volta das 15h30, ela foi chamada a comparecer na Sesed, no Centro Administrativo, oportunidade em que esteve acompanhada de mais dois diretores do Sinpol: Erivan Fernandes e Francisco Alves.
Ela disse que o governo, apesar da entrevista concedida na semana passada por Aldair Rocha de que algumas medidas estavam sendo tomadas como a implantação do vale-refeição e contratação de pessoal terceirizado para fazer a limpeza das delegacias, não acenou com providências imediatas relacionadas aos sete itens administrativos constantes da pauta de negociação.
"A categoria está firme em sua decisão de pressionar o governo a cumprir o que já é lei", disse Vilma Marinho, quando saía do gabinete do secretário Aldair da Rocha, e seguia para a assembleia no Sinpol.