MPF investiga operadoras no RN

Tais inquéritos foram instaurados em razão da necessidade de garantir aos usuários um serviço adequado, que satisfaça as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade e generalidade. Para os procuradores da República José Soares e Ronaldo Sérgio Chaves, "é notório o fato de que os consumidores de outras prestadoras de serviço de telefonia móvel no RN, além da TIM, também são vítimas de bloqueios ou quedas de chamadas".
Os procuradores argumentam também que o Poder Público deve garantir a justa competiçãoentre as prestadoras, razão pela qual convém averiguar se as outras empresas estão adotando o mesmo comportamento da TIM, para que não fiquem em situação de vantagem na concorrência.
Com relação ao processo que envolve a TIM, o procurador da República Ronaldo Chaves ressalta que "apesar da clareza das decisões, a imprensa local vem reiteradamente noticiando que a TIM está, inadvertidamente, descumprindo a ordem judicial, especialmente por intermédio da sua rede de revendedores terceirizados".
Dessa forma, o MPF/RN requer que a Justiça Federal oficie à Anatel para efetuar o levantamento, com o objetivo de verificar o possível descumprimento das decisões pela TIM.