Chuvas deixam mais de 600 desabrigados em Jucurutu
As chuvas reduziram a intensidade no Rio Grande do Norte nas últimas 24 horas, conforme o boletim divulgado ontem pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Emparn). Antes, foi intenso especialmente na região do Agreste e parte do Seridó. A cidade de Jucurutu, devido à falta de manutenção nos diques que evitam que o rio Piranhas/Açu represe água dentro da cidade, teve mais de 200 casas inundadas, o que equivale a 600 pessoas desabrigadas.
Os transtornos maiores foram na grande Natal. A BR 101, altura de Parnamirim, se partiu com quase 150 milímetros de chuva. No Estado, o maior acumulado de chuva em 2011 é exatamente em Parnamirim. Mas na região do Agreste potiguar, a cidade de Santa Cruz já registrou mais de 300 milímetros só este ano. A chuva de anteontem, com mais de 220 milímetros, destruiu parte da BR 226, perto de Tangará, arrastando carros com pessoas.
Na região do Vale do Açu, momentos de expectativas. É que os governos do Estado e Federal não desobstruíram o leito do rio Piranhas/Açu e se as chuvas continuarem com a mesma intensidade na região da Paraíba, as possibilidades da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves transportar com lâmina superior a 4 metros são grandes. E desde o dia 24 que ela toma água. Já subiu 25 cm, segundo Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (DNOCS).
Estes 25 cm equivalem a 33 milhões de metros cúbicos de água. A barragem acumula até 2,4 bilhões de metros cúbicos e está com quase 80% de sua capacidade. Caso transborde com lâmina superior a 4 metros, terá inundações nas cidades de Assu, Ipanguaçu, Alto do Rodrigues, Pendências, Carnaubais e Porto do Mangue. Nestas cidades, as atenções estão voltadas para a meteorologia no Alto Sertão da Paraíba.
Na região do Vale do Apodi, segundo informa Marcílio Regionaldo, os agricultores já estão preparados para uma eventual evacuação. Porém, segundo ele, com a barragem de Santa Cruz com pouco mais de 70% de sua capacidade total de armazenamento (600 milhões de metros cúbicos), os agricultores trabalham tranquilos, preparando a terra para o início do plantio. Na região de Pau dos Ferros, as informações dão conta de que a barragem começa a receber água.
Na região Oeste do Estado, as maiores chuvas foram registradas pela Emparn nas cidades do litoral, como Tibau e Areia Branca, na região serrana de Martins e Portalegre. Patu, Luís Gomes e São Miguel também registraram precipitações pluviométricas consideradas moderadas. Nestas regiões, conforme o técnico da Emater, Manoel de Freitas, de Portalegre, os meteorologistas preveem inverno regular na região do Alto Oeste.
No entanto, Manoel Freitas, que é mais conhecido por Neto da Emater, disse que já existe uma preocupação dos prefeitos Euclides Pereira, de Portalegre, e Maria José, de Martins, quanto à manutenção das rodovias de acesso à região Serrana, que em períodos de muita chuva acontecem deslizamentos, interrompendo o tráfego. Conforme levantamento do Corpo de Bombeiros, a pior situação ontem no RN era a de Jucurutu.
Ontem, equipes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil Municipal, o prefeito Junior Queiroz e os engenheiros Paulo Rodrigues e João Guilherme do Dnocs se reuniram às 17h para adotar uma série de medidas de emergências para ajudar as mais de 200 famílias desabrigadas e trabalhar para retirar a água de dentro da cidade. "Queremos resolver o problema o mais rápido possível", disse o prefeito Junior Queiroz.
Os transtornos maiores foram na grande Natal. A BR 101, altura de Parnamirim, se partiu com quase 150 milímetros de chuva. No Estado, o maior acumulado de chuva em 2011 é exatamente em Parnamirim. Mas na região do Agreste potiguar, a cidade de Santa Cruz já registrou mais de 300 milímetros só este ano. A chuva de anteontem, com mais de 220 milímetros, destruiu parte da BR 226, perto de Tangará, arrastando carros com pessoas.
Na região do Vale do Açu, momentos de expectativas. É que os governos do Estado e Federal não desobstruíram o leito do rio Piranhas/Açu e se as chuvas continuarem com a mesma intensidade na região da Paraíba, as possibilidades da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves transportar com lâmina superior a 4 metros são grandes. E desde o dia 24 que ela toma água. Já subiu 25 cm, segundo Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (DNOCS).
Estes 25 cm equivalem a 33 milhões de metros cúbicos de água. A barragem acumula até 2,4 bilhões de metros cúbicos e está com quase 80% de sua capacidade. Caso transborde com lâmina superior a 4 metros, terá inundações nas cidades de Assu, Ipanguaçu, Alto do Rodrigues, Pendências, Carnaubais e Porto do Mangue. Nestas cidades, as atenções estão voltadas para a meteorologia no Alto Sertão da Paraíba.
Na região do Vale do Apodi, segundo informa Marcílio Regionaldo, os agricultores já estão preparados para uma eventual evacuação. Porém, segundo ele, com a barragem de Santa Cruz com pouco mais de 70% de sua capacidade total de armazenamento (600 milhões de metros cúbicos), os agricultores trabalham tranquilos, preparando a terra para o início do plantio. Na região de Pau dos Ferros, as informações dão conta de que a barragem começa a receber água.
Na região Oeste do Estado, as maiores chuvas foram registradas pela Emparn nas cidades do litoral, como Tibau e Areia Branca, na região serrana de Martins e Portalegre. Patu, Luís Gomes e São Miguel também registraram precipitações pluviométricas consideradas moderadas. Nestas regiões, conforme o técnico da Emater, Manoel de Freitas, de Portalegre, os meteorologistas preveem inverno regular na região do Alto Oeste.
No entanto, Manoel Freitas, que é mais conhecido por Neto da Emater, disse que já existe uma preocupação dos prefeitos Euclides Pereira, de Portalegre, e Maria José, de Martins, quanto à manutenção das rodovias de acesso à região Serrana, que em períodos de muita chuva acontecem deslizamentos, interrompendo o tráfego. Conforme levantamento do Corpo de Bombeiros, a pior situação ontem no RN era a de Jucurutu.
Ontem, equipes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil Municipal, o prefeito Junior Queiroz e os engenheiros Paulo Rodrigues e João Guilherme do Dnocs se reuniram às 17h para adotar uma série de medidas de emergências para ajudar as mais de 200 famílias desabrigadas e trabalhar para retirar a água de dentro da cidade. "Queremos resolver o problema o mais rápido possível", disse o prefeito Junior Queiroz.