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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O que a sociedade espera delas

Hoje o Brasil e o Rio Grande do Norte vivem o segundo dia sob nova direção. Desta vez, uma mulher está no comando das "casas". O momento histórico da posse da presidente Dilma Rousseff traz consigo uma série de desafios para a nova gestora e principalmente, de expectativas para a população brasileira. No âmbito estadual, a governadora empossada Rosalba Ciarlini (DEM) também levará consigo, a partir de agora, a esperança da população potiguar em ver melhorias em todas as áreas da administração. Num país de alma marcada pela desigualdade, que acaba refletindo suas deficiências em todos os estados da nação, incluindo o RN, o dia 1º de janeiro de 2011 é apenas o preâmbulo de um livro de páginas em branco, em que a população conta com um final feliz.


Santa Rosa defende que Dilma implemente o Plano Nacional da Educação Foto:Fábio Cortez.
Nos capítulos anteriores, saúde e educação protagonizaram umas das piores cenas dessa história. Para a coordenadora do Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE), Cláudia Santa Rosa, a expectativa é que nos próximos quatro anos, o governo estadual possa garantir o funcionamento regular e com a devida qualidade das escolas públicas. "Vivemos um momento difícil e preocupante. A expectativa é que a governadora incremente políticas que garantam que a escola funcione, para que o estado consiga alterar os indicadores educacionais atuais, que colocam a nossa educação em posição desconfortável. Que essas políticas consigam reverter essa posição em todos os indicadores oficiais, como Ideb, Enem, índices de analfabetismo, entre outros", afirma.

No âmbito federal, a expectativa da educadora é de que a presidente Dilma consiga implementar o Plano Nacional da Educação, que está sendo encaminhado ao Congresso Nacional. "Espero que o governo cumpra as metas do Plano que deverá ser aprovado para 2011 e incremente as políticas públicas que garanta a educação básica de qualidade. Além disso que continue fortalecendo o ensino superior, que é a responsabilidade primeira do governo federal. Espero que os avanços que aconteceram no governo passado sejam consolidados", declara.

Na saúde, talvez a área com maior número de problemas, a preocupação dos profissionais não é diferente dos da educação. O vice-presidente do Conselho Regional de Medicina, Jeancarlo Fernandes Cavalcante, que é também membro do Conselho Federal de Medicina, a regulamentação da emenda 29 é uma dos anseios dos representantes da saúde. "Acho que no plano nacional essa é a principal expectativa. Com a regulamentação da emenda 29, os recursos federais destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS) ficam vinculados à Constituição Federal. Vai ser um grande diferencial no âmbito nacional. Será a primeira e principal conquista na área da saúde, pois o SUS é subfinanciado e com a regulamentação poderemos dizer de onde vem os recursos e para onde devem ir", declarou o médico.

No que se refere ao Rio Grande do Norte, o especialista espera que a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) e os hospitais públicos tenham maior autonomia financeira. "Hoje a Sesap fica dependente da Secretaria de Planejamento, quanto ao repasse de recursos e, muitas vezes, o contigenciamento de verbas feito no estado afeta diretamente a saúde. Como o setor não em autonomia, sobre com crises de abastecimento, entre outros problemas. Espero que Rosalba trabalhe nesse sentido de dar mais autonomia financeira para que a Sesap possa resolver seus problemas, ou pelo menos melhore", declarou.

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