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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Açude de Tangará ameaça romper e prefeituras esperam o pior

A Defesa Civil de Tangará alertou, ainda ontem pela manhã, que o risco de rompimento do açude Guarita, em Tangará, continua alto. Em conversa com o jornal Tribuna do Norte, o prefeito do município, Jorge Eduardo Bezerra, disse que o vazamento causado pelas chuvas dos últimos dias aumentou, colocando em risco a população de cinco municípios. Desde o início da manhã deste sábado, funcionários da Prefeitura tentam conter a força das águas com ajuda de sacos de areia.

Diante da situação, equipes do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), Defesa Civil estadual e Corpo de Bombeiros estão se dirigindo ao local para examinar a questão. Com capacidade para aproximadamente cinco milhões de metros cúbicos de água, o açude Guarita está com parte da parede rachada.

De acordo com o blogueiro Édipo Natan, o rompimento total da parece do açude Guarita em Tangará afetará primeiro o município de Boa Saúde, localizado a cerca de 40km de Tangará. O rio Trairi passa por toda a extensão da cidade, o que preocupa ainda mais a Defesa Civil do Estado. Com o rompimento do açude Guarita jorrando cerca de cinco milhões de metros cúbicos de água no rio, mais da metade da cidade seria atingida pela força da água. O alerta de risco máximo já foi enviado ao município.

Além de Boa Saúde, podem ser afetados pelo rompimento total da parede do Guarita os municípios de Lagoa Salgada, Monte Alegre, São José de Mipibu e Nísia Floresta.

Desde segunda-feira, 24, o prefeito Jorge Eduardo mobiliza a Defesa Civil do Estado e outros órgãos. Na manhã de segunda-feira, ele se reuniu com o secretário de Estado de Justiça e da Cidadania, Thiago Cortez, e com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Elizeu Dantas. No encontro, Jorge Eduardo relatou a situação dos açudes que ameaçam romper.

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