Assassinato de F. Gomes foi ordenado de Alcaçuz
A suspeita surgida desde os primeiros dias após o assassinato do jornalista Francisco Gomes de Medeiros, o F. Gomes, foi confirmada ontem, segundo a polícia. Para os investigadores, o crime foi ordenado pelo traficante Valdir Souza do Nascimento, de dentro da Penitenciária de Alcaçuz, onde ele cumpre pena. Segundo o delegado Ronaldo Gomes, que presidiu as investigações, João Francisco dos Santos, acusado de ter cometido o crime, teria sido contratado pelo presidiário em favor do perdão das dívidas que tinha com o traficante. "F. Gomes vinha incomodando o tráfico com suas denúncias. E Valdir, mesmo preso, continuava traficando. Ele era um dos principais líderes do comércio de entorpecentes do Seridó". O jornalista foi executado a tiros no dia 18 de outrubro deste ano, na cidade de Caicó. João Francisco foi preso no dia seguinte.
Na manhã de ontem, a equipe da Divisão Especializada de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), liderada por Ronaldo Gomes, cumpriu sete mandados de busca e apreensão em Caicó e um em Natal. Além disso, foi cumprido no presídio de Alcaçuz, em Nísia Floresta, região metropolitana da capital, um mandado de prisão contra Valdir Souza. Todos os documentos foram expedidos pelo juiz José Vieira de Figueiredo Júnior, da comarca de Caicó. Vários documentos foram apreendidos e serão analisados pela polícia para a conclusão do inquérito.
O titular da Deicor lembra que, nos autos da investigação, foi descoberto que Valdir Souza, mesmo preso, comandava o tráfico de drogas na região do Seridó. Ele fazia isso com o uso de um aparelho celular. Esse objeto foi encontrado na cama da cela onde está detido o traficante, em Alcaçuz, no dia seguinte ao assassinato do jornalista, por agente penitenciários. O celular foi entregue à polícia e serviu para a elucidação do crime. À época da morte de F. Gomes, a população de Caicó já apontava Valdir como mandante do crime. Ele foi preso em 2007, no município de Acari, sob a acusação de tráfico de drogas.
Ainda segundo Ronaldo Gomes, João Francisco, o "Dão", autor confesso do crime e conhecido como pistoleiro, recebeu a ordem para matar o jornalista. Além de uma quantia em dinheiro, Valdir Souza teria prometido perdoar as dívidas que o acusado tinha consigo por causa do tráfico. A execução foi motivada pelas constantes denúncias feitas por F. Gomes sobre o comércio de entorpecentes no Seridó, que estavam incomodando os traficantes da região. Em entrevista coletiva, na manhã de ontem, o secretário de segurança Cristovão Praxedes comentou que "o sucesso das investigações se deu pelo trabalho ininterrupto dos policiais envolvidos".
Execução
F. Gomes foi morto com três tiros, enquanto estava na frente de sua casa, no bairro Paraíba, e foi abordado por dois homens em uma moto. Um deles teria sacou uma arma e atirou contra o jornalista, que morreu no local. João Francisco dos Santos, o Dão, 24, confessou o assassinato e encontra-se no Presídio Provisório Raimundo Nonato, Zona Norte de Natal.
Na manhã de ontem, a equipe da Divisão Especializada de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), liderada por Ronaldo Gomes, cumpriu sete mandados de busca e apreensão em Caicó e um em Natal. Além disso, foi cumprido no presídio de Alcaçuz, em Nísia Floresta, região metropolitana da capital, um mandado de prisão contra Valdir Souza. Todos os documentos foram expedidos pelo juiz José Vieira de Figueiredo Júnior, da comarca de Caicó. Vários documentos foram apreendidos e serão analisados pela polícia para a conclusão do inquérito.
O titular da Deicor lembra que, nos autos da investigação, foi descoberto que Valdir Souza, mesmo preso, comandava o tráfico de drogas na região do Seridó. Ele fazia isso com o uso de um aparelho celular. Esse objeto foi encontrado na cama da cela onde está detido o traficante, em Alcaçuz, no dia seguinte ao assassinato do jornalista, por agente penitenciários. O celular foi entregue à polícia e serviu para a elucidação do crime. À época da morte de F. Gomes, a população de Caicó já apontava Valdir como mandante do crime. Ele foi preso em 2007, no município de Acari, sob a acusação de tráfico de drogas.
Ainda segundo Ronaldo Gomes, João Francisco, o "Dão", autor confesso do crime e conhecido como pistoleiro, recebeu a ordem para matar o jornalista. Além de uma quantia em dinheiro, Valdir Souza teria prometido perdoar as dívidas que o acusado tinha consigo por causa do tráfico. A execução foi motivada pelas constantes denúncias feitas por F. Gomes sobre o comércio de entorpecentes no Seridó, que estavam incomodando os traficantes da região. Em entrevista coletiva, na manhã de ontem, o secretário de segurança Cristovão Praxedes comentou que "o sucesso das investigações se deu pelo trabalho ininterrupto dos policiais envolvidos".
Execução
F. Gomes foi morto com três tiros, enquanto estava na frente de sua casa, no bairro Paraíba, e foi abordado por dois homens em uma moto. Um deles teria sacou uma arma e atirou contra o jornalista, que morreu no local. João Francisco dos Santos, o Dão, 24, confessou o assassinato e encontra-se no Presídio Provisório Raimundo Nonato, Zona Norte de Natal.