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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Mais um passo para segurar a copa

A cidade de Natal deu mais um passo na jornada contra o tempo para garantir a condição da capital potiguar como sub-sede da Copa do Mundo de 2014. Ontem representantes do Rio Grande do Norte se reuniram com o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo (COL) na sede da entidade, no Rio de Janeiro, e discutiram detalhes da nova proposta de edital apresentada pelos políticos do estado. Na última reunião de 2010 para a discussão de questões relativas a Arena das Dunas, estádio de Natal para o Mundial do Brasil, ficou decidido que o novo edital será lançado no próximo dia 27 e o início das obras deve acontecer em abril de 2011.

Entre as principais mudanças contidas na nova proposta de edital está a redução no custo da obra em 5% - passando de R$ 420 para R$ 400 milhões - e um colchão financeiro para a empresa vencedora da Parceria Público-Privada (PPP) no valor de R$ 70 milhões, a serem pagos após o início das obras. Segundo Antônio Carlos Luna, titular da Secretaria Municipal de Planejamento, Fazenda e Tecnologia da Informação de Natal, que esteve presente à reunião juntamente com Fernando Fernandes, no próximo dia 27 de dezembro o novo edital já deve estar publicado. Alguns detalhes técnicos continuarão em pauta entre técnicos do COL e representantes do Rio Grande do Norte até o lançamento do novo documento.

"Não há problema nenhum com Natal", afirmou Antônio Carlos Luna. Ele disse que a FIFA recebeu com muita prestatividade a nova proposta da cidade e acredita na capital potiguar como potencial sede da Copa. "Natal é muito próxima da Europa e eles acham que Natal tem um apelo muito forte", revelou. Com o lançamento do novo edital ainda em dezembro, a expectativa é que a Arena das Dunas tenha suas obras iniciadas no mês de abril de 2011.

Sobre os atrasos de Natal no processo licitatório, Luna lamentou a desistência das empresas interessadas na última licitação e acredita que a PPP deve transcorrer normalmente a partir de agora. "Foi uma lástima as empresas terem desistido dalicitação", afirmou o secretário. "A PPP é um sistema novo no Brasil e as empresas ainda tem um certo medo", ressaltou. Ele citou esse fato como um dos fatores de grande preocupação do estado, já que as empresas querem mais garantia de retorno financeiro. "O governo está fazendo de tudo para dar todas as garantias para as empresas e mostrar que vai cumprir com os pagamentos das obras", disse.

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