Bancos privados aderem ao movimento
O que estava ruim agora deve ficar pior. Os bancos da rede privada de Mossoró também passaram a aderir ao movimento nacional grevista da categoria. Com isso, Banco Real, HSBC e duas agências do Banco Itaú pararam suas atividades de forma completa. Até então, "apenas" os bancários da Caixa Econômica Federal estavam com o funcionamento completamente parado, e o Banco do Brasil, parcialmente.
Durante todo o dia de ontem, mais filas se formaram. Mais dor de cabeça para os clientes que precisam realizar pagamentos ou saques nos caixas eletrônicos. A cena se repete desde quarta-feira, 29, quando a categoria rejeitou em assembleias a proposta de 4,29% dos bancos.
Ontem à noite, os bancários realizaram uma nova assembleia, segundo informou o presidente do Sindicato dos Bancários, Anchieta Medeiros. "Estamos na expectativa de alguma proposta", afirma, referindo-se à Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).
A greve nacional dos bancários afetou 6.215 agências nesta quinta-feira, em todo o País, de acordo com a Confederação Nacional do Ramo Financeiro (CONTRAF-CUT). Parte dos centros administrativos dos bancos também foi afetada.
Na próxima segunda-feira, o Comando Nacional dos Bancários se reunirá em São Paulo, na sede da Contraf-CUT, para decidir sobre o futuro da greve.
De acordo com a categoria, somente os cinco maiores bancos - Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Caixa - tiveram lucro líquido de R$ 21,3 bilhões nos primeiros seis meses do ano. Entre outros pontos, a categoria pede reajuste de 11%, valorização dos pisos, PLR maior, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, proteção ao emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos. Além disso, os bancários pedem a reposição de todas as perdas da categoria desde a implantação do Plano Real, em julho de 1994.
Ontem à noite, os bancários realizaram uma nova assembleia, segundo informou o presidente do Sindicato dos Bancários, Anchieta Medeiros. "Estamos na expectativa de alguma proposta", afirma, referindo-se à Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).
A greve nacional dos bancários afetou 6.215 agências nesta quinta-feira, em todo o País, de acordo com a Confederação Nacional do Ramo Financeiro (CONTRAF-CUT). Parte dos centros administrativos dos bancos também foi afetada.
Na próxima segunda-feira, o Comando Nacional dos Bancários se reunirá em São Paulo, na sede da Contraf-CUT, para decidir sobre o futuro da greve.
De acordo com a categoria, somente os cinco maiores bancos - Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Caixa - tiveram lucro líquido de R$ 21,3 bilhões nos primeiros seis meses do ano. Entre outros pontos, a categoria pede reajuste de 11%, valorização dos pisos, PLR maior, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, proteção ao emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos. Além disso, os bancários pedem a reposição de todas as perdas da categoria desde a implantação do Plano Real, em julho de 1994.