Traficante encomendou morte de agente
O traficante caicoense Valdir Souza do Nascimento, que atualmente está recolhido no Presídio Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, é investigado como suposto mandante do assassinato do comunicador Francisco Gomes de Medeiros, o "F. Gomes", executado na segunda-feira. Há cerca de dois anos, o mesmo traficante ordenou a execução de um agente penitenciário do Presídio Estadual de Caicó, o "Pereirão". O agente foi salvo graças à intervenção da Polícia Federal, que entrou no caso.
A informação foi confirmada com exclusividade por uma fonte ligada ao Sistema Penitenciário Estadual (SPE) do Rio Grande do Norte ao JORNAL DE FATO que pediu para não ser identificada. O plano para matar o agente penitenciário Laênio Mendes, que hoje está preso no Pereirão por um assassinato, mas ainda permanece no cargo, foi acompanhado pela Polícia Federal do Rio Grande do Norte. O motivo seria a rigidez do agente com os internos - isso incluía Valdir e seu irmão, Valdigley Souza do Nascimento, ambos presos no Pereirão, hoje recolhidos em Alcaçuz.
Segundo a fonte, o plano foi descoberto e a Polícia Federal entrou nas investigações a partir de então. Através de interceptação telefônica - Valdir usava celular, mesmo preso - os policiais descobriram exatamente como o agente seria executado. O servidor trabalhava no Presídio Estadual do Seridó, mas morava no interior da Paraíba. A execução ocorreria justamente quando ele saísse do trabalho e fosse para casa. Geralmente, Laênio voltava para Paraíba ou de motocicleta ou em um alternativo. Nesse dia, ele voltaria para casa em um carro alternativo e morreria no meio do trajeto.
Três criminosos, supostamente à mando de Valdir, iriam fingir ser passageiros do alternativo. Todo o plano foi monitorado através das escutas telefônicas (autorizadas pela Justiça) e o agente foi resgatado às presas pela Polícia Federal de dentro do Pereirão. O agente foi retirado do presídio e escoltado pela PF, caso contrário, teria sido assassinado. "Pelo que nós apuramos na época, ele (Valdir) mandou matar o agente porque ele (o agente) era muito rígido com os internos. Só por isso Valdir resolveu se livrar dele, mas graças a Polícia Federal Laênio escapou", relembra a fonte.
Hoje, dois anos depois, o assunto ainda não havia sido divulgado por nenhum meio de comunicação do Rio Grande do Norte. A reportagem procurou a Polícia Federal e através de sua assessoria de imprensa, ela não confirmou (também não negou) que tenha participado dessa operação sigilosa. "Falei com policiais mais antigos, porém não obtive nenhum dado concreto sobre esse assunto", explica o agente Wagner Cavalcante, assessor de imprensa da PF/RN, lembrando que pode apenas não ter conseguido localizar os policiais que participaram dessa operação ontem à tarde.
A informação foi confirmada com exclusividade por uma fonte ligada ao Sistema Penitenciário Estadual (SPE) do Rio Grande do Norte ao JORNAL DE FATO que pediu para não ser identificada. O plano para matar o agente penitenciário Laênio Mendes, que hoje está preso no Pereirão por um assassinato, mas ainda permanece no cargo, foi acompanhado pela Polícia Federal do Rio Grande do Norte. O motivo seria a rigidez do agente com os internos - isso incluía Valdir e seu irmão, Valdigley Souza do Nascimento, ambos presos no Pereirão, hoje recolhidos em Alcaçuz.
Segundo a fonte, o plano foi descoberto e a Polícia Federal entrou nas investigações a partir de então. Através de interceptação telefônica - Valdir usava celular, mesmo preso - os policiais descobriram exatamente como o agente seria executado. O servidor trabalhava no Presídio Estadual do Seridó, mas morava no interior da Paraíba. A execução ocorreria justamente quando ele saísse do trabalho e fosse para casa. Geralmente, Laênio voltava para Paraíba ou de motocicleta ou em um alternativo. Nesse dia, ele voltaria para casa em um carro alternativo e morreria no meio do trajeto.
Três criminosos, supostamente à mando de Valdir, iriam fingir ser passageiros do alternativo. Todo o plano foi monitorado através das escutas telefônicas (autorizadas pela Justiça) e o agente foi resgatado às presas pela Polícia Federal de dentro do Pereirão. O agente foi retirado do presídio e escoltado pela PF, caso contrário, teria sido assassinado. "Pelo que nós apuramos na época, ele (Valdir) mandou matar o agente porque ele (o agente) era muito rígido com os internos. Só por isso Valdir resolveu se livrar dele, mas graças a Polícia Federal Laênio escapou", relembra a fonte.
Hoje, dois anos depois, o assunto ainda não havia sido divulgado por nenhum meio de comunicação do Rio Grande do Norte. A reportagem procurou a Polícia Federal e através de sua assessoria de imprensa, ela não confirmou (também não negou) que tenha participado dessa operação sigilosa. "Falei com policiais mais antigos, porém não obtive nenhum dado concreto sobre esse assunto", explica o agente Wagner Cavalcante, assessor de imprensa da PF/RN, lembrando que pode apenas não ter conseguido localizar os policiais que participaram dessa operação ontem à tarde.
