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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Presidenciáveis se enfrentam na Rede TV! em São Paulo

Os candidatos à presidência da República Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) participaram ontem à noite, em São Paulo, do debate RedeTV!/ Folha. A mediação foi do jornalista Kennedy Alencar, apresentador do programa É Notícia, da RedeTV!, e repórter especial da Folha de São Paulo.

O debate ocorreu no dia em que Marina Silva e seu partido, o PV, anunciaram que se manterão neutros, e não apoiarão nenhum candidatao no segundo turno. Esse foi o segundo debate entre os presidenciáveis no segundo turno das eleições 2010. O debate aconteceu nos estúdios da sede da emissora, em Osasco (SP).

O confronto contou com cinco blocos e foi transmitido ao vivo para todo Brasil pela Rede TV!, pelo portal RedeTVi, pelo UOL e pela Folha. No primeiro bloco, Kennedy Alencar formulou uma pergunta dirigida aos dois presidenciáveis.
Nos dois blocos seguintes, os candidatos se questionaram. No quarto bloco, as jornalistas Patrícia Zorzan (RedeTV!) e Renata Lo Prete (Folha de S. Paulo) fizeram perguntas a Dilma e Serra. O último bloco foi reservado às considerações finais.

SERRA

O candidato José Serra frisou que um presidente deve priorizar segurança e saúde, que estão em situação precária, e propôs um pacote pela educação. Em seu questionamento à Dilma, salientou que um dos maiores desafios é o treinamento e a qualificação, porque há trabalhadores, mas não estão qualificados. Questionou porque os recursos do FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador, que poderia financiar treinamentos, foram menos empregados por Lula. Segundo ele, no governo Lula o investimento do FAT foi sete vezes menor que o governo anterior. E prometeu que no seu governo quer aumentar em um milhão de vagas nas escolas técnicas. Serra salientou o assunto das drogas, dizendo que governo gastou só 40% das verbas destinadas ao assunto.

DILMA

A candidata petista destacou que seu projeto é de transformação iniciado em 2002. Ela citou que de lá para cá o País mudou, com crescimento econômico, inclusão social, redução da desigualdade, aumento de emprego, melhora de consumo. Caso seja eleita, frisou, terá a obrigação de continuar esse processo para garantir que o País se torne um País de classe média. Dois assuntos permearam o primeiro bloco: educação e privatização. Dilma destacou que até o final do ano o governo Lula terá criado 214 escolas técnicas e criticou o governo de Fernando Henrique Cardoso que fez uma lei onde as instituições de ensino técnicas só seriam criadas desde que os municípios assumissem o custeio. Ela frisou que escola técnica é fundamental.

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