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sábado, 16 de outubro de 2010

Em carta aberta, Dilma se compromete de não legalizar o aborto

A candidata à presidência Dilma Rousseff (PT) divulgou uma carta aberta nesta sexta-feira, tentando pôr fim ao que ela chama de 'onda de calúnia e boatos' espalhados por adversários eleitorais. No documento, Dilma se dirige principalmente aos religiosos, defendendo a liberdade de crenças e valores ligados à família.

No primeiro tópico, Dilma reafirma que é contra o aborto e que não pretende alterar a legislação brasileira à respeito do assunto. ''Eleita presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família'', diz o documento.

A candidata se refere também ao Plano Nacional de Direitos Humanos, projeto que prevê medidas polêmicas como o financiamento de operação de mudança de sexo por hospitais do SUS. A candidata afirma que o Plano é uma 'ampla carta de intenções' que ainda está sendo revista. No início desta semana, o deputado federal eleito com maior votação no Rio, Anthony Garotinho (PR-RJ), exigiu a revogação do plano como condição para apoiar Dilma Rousseff. O ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, no entanto, disse que não há mais nada a ser alterado do documento.

Neste segundo turno, uma das principais lutas da campanha petista é para desmentir boatos e informações que circulam na internet e acabaram sendo absorvidas pelos setores religiosos, entre elas as de que a petista é lésbica, a favor do aborto e que teria dito que ''nem Cristo'' lhe tiraria a vitória. O site oficial da campanha se tornou uma espécie de central anti-boatos e traz, inclusive, um link para que o internauta comunique um boato.

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